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sábado, 21 de janeiro de 2012

mente, amiga

Era uma madrugada fria de verão, cobertor, filme e férias. Juventude e pensamentos mais ativos que, deixa pra lá. Na tela, Tarantino, na mente, melhor deixar lá (mesmo). Mas que mente? Não tão louca, com a capacidade e nem tão vingativa que os extermínios, kill-bill, mas enlouquecida de tanto imaginar, ver coisices além do que elas nem são e insistir nas controversas (não deixei pra lá). Sem motivação, nem tanta importância pensava de tudo, tinha as dúvidas e até respostas criadas por si, sem certezas das perguntas, claro.
Começou a interrogar porquê o despertador estomacal havia tocado sentindo fome por estar tempo sem comer(por manter-se acordada) e porquê cargas d'água com um olfato havia sentido cheiro de bife frito bem passado acebolado sendo um ser vegetariano há mais de dois anos e também buscou entender porquê foi esse aroma, porquê tão efêmero e porquê naquele horário incomum, e astuciosamente para findar o interrogatório, o porquê as pessoas tem costumes estranhos (pra quem não imagina, é normal, ou estranho), de dormir um período de um dia como uma noite sendo que se acordada pode fazer tantas coisas, como ver sangue na televisão e sentir monstros na barriga roncar (não nessa ordem), ou como usar 5% do seu talento ou se preferir fazer planos, sem ferir antecipadamente o coração(mesmo sendo rival sem más intenções com fortes ligações), já que antecipadamente, é claro, falsas expectativas podem causar aborrecimentos, mas ao menos o pensar diferente o faz bem, esperança há dicotomias, sim, mas os pensamentos podem ser só de uma maneira: normal, ou ruim(ok, foram duas). É.. vai ver tudo há dois lados, mas pularemos essa parte, já que é tão vasto.
Para finalizar a estória(não a razão), imaginou que teria de finalizar, pois o filme estava ao fim e aquele corpo pedia para que a mente obedecesse, e sempre com razão, aceitou aos pedidos de sua composição, mesmo sendo a rainha da colmeia.